domingo, 26 de outubro de 2008

Atividade de aprendizagem

Lendo o texto literário

Problematização


Os alunos apresentam dificuldade para ler e compreender o texto literário. Existe, portanto, a necessidade de conhecer e entender os aspectos estéticos e as características desse texto.

Objetivos

  • Compreender a plurissignificação da linguagem literária, a partir do conhecimento das figuras estilísticas.
  • Perceber a intertextualidade existente nos textos.
  • Ler e identificar compreensiva e criticamente signos verbais e não-verbais. (Caderno - Diretrizes 3)
  • Entender as idéias ímplícitas nos textos.
  • Praticar a leitura de forma mais prazerosa e produtiva.

Ações

  • Leitura do livro Passarinho me contou - Ana Maria Machado.
  • Contextualização do período literário a partir da leitura de trechos de A carta de Pero Vaz de Caminha.
  • Leitura das poesias A canção do exílio de Gonçalves Dias, Pátria minha de Vinícius de Morais e trechos do Hino Nacional Brasileiro com posterior análise dos aspectos estéticos do texto poético.
  • Seminário sobre o livro Passarinho me contou, destacando o fator intertextualidade e analisando aspectos sociais, políticos, econômicos, históricos e culturais do país.
  • Produção de carta ao presidente da República, contando como está a realidade de sua cidade / região ou descrevendo o Brasil a partir de suas análises, concepções e valores.
  • Produção de paródia da poesia Canção do exílio.

Meios

  • Leituras
  • Pesquisas
  • Debate
  • Análises
  • Diálogo
  • Debate
  • Produção escrita

Avaliação do resultado

Será analisada a mudança de comportamento dos alunos em relação ao texto literário, considerando o envolvimento dos educandos nas atividades e a valorização desse texto a partir do trabalho desenvolvido.

Professoras: Leidimara Demozzi e Nilma Lutz
Série para a aplicação da atividade: 1a série do Ensino Médio

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Contos da tradição literária

Contos da tradição literária
Das narrativas do cotidiano à produção literária

A leitura de contos da tradição literária, como os de Machado de Assis, por exemplo, deve fazer parte dos programas de leitura do Ensino Fundamental. Sugere-se que o professor de Língua Portuguesa explore os contos machadianos, que constituem um acervo de múltiplas facetas em que variados temas se conjugam à exploração dos recursos da língua, para traduzir uma visão cômica, trágica ou irônica da natureza humana. Essa multiplicidade enriquece a gama de opções do professor, que deverá considerar as peculiaridades de seus alunos para proceder à escolha dos textos. Além disso, a natureza condensada desse gênero permite ao docente fazer a leitura compartilhada com seus alunos, para facilitar a compreensão da narrativa, provocar a participação do grupo e levantar questionamentos que promovam a transferência das significações textuais para a realidade cotidiana. Conseqüentemente, a leitura dos contos torna imprescindível um planejamento prévio do professor. Ele inclui uma escolha criteriosa, o levantamento de questões - oriundas da construção textual - que dinamizem a leitura coletiva, a proposição de atividades de interpretação que explorem aspectos implícitos da narrativa e a discussão sobre a possível transferência de sentidos para o contexto atual. Finalmente, o professor deve estabelecer a correlação do conto, já lido e analisado, com o autor e com o período estético-histórico-cultural para referendar as conclusões a partir de dados extratextuais.

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Contos africanos

Contos africanos


A palavra, na cultura africana, têm um poder de ação, e ignorar aquilo que é pronunciado e verdadeiro significa cometer uma falha grave. No Brasil, os contos africanos preservados pela tradição oral foram transmitidos por africanos, aqui escravizados, e que atuavam como guardiões e guardiãs responsáveis por recriar a memória dos fatos e feitos de seus antepassados, ressignificando a vida nos novos lugares de morada.

Normalmente, o mestre contador de histórias não se limitava a narrá-las, mas através dessas histórias podia ensinar sobre diversos assuntos já que era um conhecedor generalista, que possuía a ciência da vida. No contexto do Brasil colônia, as negras velhas espalhavam essas histórias aprendidas, caminhando de engenho em engenho.

Hoje podemos dizer que muitos desses conhecimentos são reconhecidos na cultura brasileira e que os contos africanos e de afrodescendentes fazem parte do nosso imaginário social.